A você que terminou o seminário: Louvado seja Deus por ter chegado a esta etapa. Pela frente, há uma jornada que deverá ser percorrida de acordo com o propósito de Deus para sua vida. Como irá segui-la?
'Tudo o que foi escrito, para nosso ensino foi escrito.' Rm 15.4
O que nos ensina a Palavra?
- Quando Israel se viu ante a terra a ser conquistada, olhou para suas fraquezas, pequenez e impossibilidades humanas. Tudo muito razoável e sensato. Mas, não consideraram a situação do ponto de vista de Deus, nem consideraram o Senhor que os levara até ali. Agiram como qualquer mortal, e morreram no deserto.
- Há muitos que se contentam com as bênçãos do deserto: alimento, direção, a presença do Senhor dia e noite, proteção contra inimigos, a intervenção milagrosa em tempos de escassez (não sem murmurações). A roupa não estragou, o sapato não gastou, nem o pé inchou. Não ficaram doentes. Os únicos inconvenientes: ter de se mover sob a direção do Senhor, obedecer à sua Palavra. No mais, podiam fazer como quisessem, sem os desafios e pressões de batalhas sangrentas. Indo ‘numa boa’, na mesmice e segurança da rotina de cada dia.
No entanto,a nova geração ousou e conquistou a terra prometida.Tiveram nova liderança. Deram passo de fé ao passar o rio Jordão. Reafirmaram o pacto com o Senhor pela circuncisão (doeu!). Celebraram a Páscoa: a lembrança do preço do resgate. Foram espiar a terra, e esperaram a estratégia do Senhor.
Obedeceram:
1. Obediência, às vezes... pode significar rodear as muralhas com oração persistente, andar em terreno perigoso pela proximidade do inimigo - é tempo de levar sobre si o peso da 'cruz' como os sacerdotes carregaram a arca. É tempo de calar e esperar.
2. Obediência, outras vezes... irá significar invadir o terreno do inimigo com ousadia, aproveitando as muralhas caídas, seguindo à sua frente. Agora será a hora de ferrenha batalha: acha que os de Jericó se deixara matar sem resistir? Foram momentos terríveis de luta sangrenta: mata ou morre! Só pararam quando todos estavam mortos (Já pensou? Depois de tanto silêncio, como deve ter sido terrível a gritaria dos que morriam? Penso que os que matavam também gritavam...). Depois, atear fogo em tudo!
*Era o início de um tempo de lutas, aprendizado com a derrota de Ai, ousadia para avançar, para clamar ao Senhor - que fez o sol parar, mas eles precisaram lutar até serem vitoriosos (à medida que a luta segue, o peso da espada vai aumentando - você sabe, mas já pensou como deve ter sido viver tal experiência? Não largar a espada até que o último inimigo fosse morto?).
*Jovem pastor, passado o sufoco de ter de provar sua capacidade acadêmica, parece ter início fase mais tranqüila de adaptação, e de busca de aprovação do grupo a que se pertença. Tempo de olhar como fazem, e fazer igual, ou evitar os erros que presenciou e viu no que deram. Você passou pelo seminário e não deixou que a crítica bíblica e o conhecimento de tantos pensamentos contraditórios abalassem sua fé. Graças a Deus, e as orações de alguns.
Pode pensar, aliviado... 'UFA,cheguei!'
Realmente, chegou a uma nova fase, uma nova maneira de lutar. É preciso começar a sondar o terreno a ser conquistado, buscar intimidade com o Senhor para saber qual a estratégia para esta primeira abordagem, reafirmar seu compromisso com o Senhor. Evitar as causas da derrota em Ai:
- Desconsideração pelo inimigo
- Orgulho / presunção
- Pecado escondido
Nossa luta não é contra a carne e sangue, mas há muitos 'Pedro’s' tentando nos chamar à 'sensatez'. A cada um compete buscar o Senhor cada manhã, como Jesus fazia para saber... obedecer e não se retirar para trás, evitando ferir-se, Is 50.4-5.
O importante é cumprir o ministério do Senhor, ter o ouvido 'afinado' para ouvi-Lo, mesmo em meio a muitas vozes, exercitar-se a ouvir o recado do Senhor através das circunstâncias, e das pessoas que Ele envia, mesmo que seja uma jumenta a lhe falar#