Resiliência: A Nova Estratégia
Por Rick Boxx
Um artigo escrito por peritos em negócios publicado na revista Fortune trazia a seguinte afirmação: “Muitas companhias vão precisar reequilibrar suas prioridades, fazendo com que medidas de resiliência adicionais sejam tão importantes para sua forma de pensar quanto são custo e eficiência.” Mudança sempre foi um fator no planejamento de negócios, mas jamais como nos últimos anos. Em grande parte, devido à pandemia global, resiliência vem abrindo caminho para se tornar a maior prioridade na lista de planejamento estratégico para muitas empresas em todo o país. E essa resiliência passou a requerer um nível de flexibilização maior do que a maioria das empresas precisou ter em décadas anteriores.
Há muitos fatores envolvidos, alguns relacionados com a COVID-19 e suas muitas consequências: fechamento de empresas e redução da capacidade de serviços; falta de pessoal que estivesse disposto ou fosse capaz de trabalhar; elevação dos custos; escassez de suprimentos; ordens governamentais de todo o tipo; empregados forçados a trabalhar a partir de suas casas e não de escritórios tradicionais. Essas são apenas algumas das mudanças com que donos de empresas, executivos e administradores tiveram que lidar nos meses recentes.
O impacto de tudo isso se estende para além do desempenho de procedimentos e práticas padrão. Essas mudanças dramáticas também criaram sentimentos de aflição, perplexidade e abatimento espiritual. A saúde física do funcionário sempre foi levada em conta; agora, sua saúde mental e emocional também precisa ser considerada. Compreensivelmente, muitos MBAs estão provavelmente pensando: “Eles não nos ensinaram isso na Faculdade de Administração.”
Com todas essas mudanças, além da possibilidade de outras ainda por vir, fica claro que resiliência será o principal fator determinante para sucesso ou fracasso. Muitas empresas suportaram um duro golpe. Elas se viram paralisadas, pegas de surpresa por circunstâncias que estavam além do seu controle. Mas ao invés de nos entregarmos ao desânimo e desesperança, podemos encarar tempos assim como sendo oportunidades para reconstruir, reestruturar e até mesmo reimaginar. E para focar em resiliência.
Sempre que sinto a necessidade de encontrar esperança e encorajamento gosto de me voltar para a Bíblia e sua eterna sabedoria e princípios práticos. Eis aqui dois exemplos:
Quando for derrubado, levante-se prontamente. Às vezes, a chave para o sucesso consiste em recusar-se a desistir. Escrevendo aos seguidores de Jesus Cristo na antiga Corinto, o apóstolo Paulo afirmou: “Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que esse poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.” (II Coríntios 4:7-9).
Enfrente os desafios com esperança e fé. Em um cartaz que um amigo exibe em sua casa está escrito: “A vida não diz respeito a sobre como deixar a tempestade passar, mas, sim, a como aprender a dançar na chuva.” Isto mostra resiliência. Como Tiago 1:2-4 adverte: “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.”
Próxima semana tem mais!